Por:Jornal NC - Publicado em 05/08/2021 4j23t
Por diversas vezes citado em depoimentos, o tenente-coronel da reserva Marcelo Blanco da Costa será ouvido pela I da Covid do Senado. Ex-diretor substituto do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, exonerado em janeiro, o militar participou de jantar em restaurante em Brasília onde teria sido feita a proposta de pagamento de propina na comercialização de doses da vacina AstraZeneca.
O pedido de depoimento de Blanco foi do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que espera, com a oitiva, ser esclarecer denúncia sobre pedido de propina de um dólar por dose de vacina por meio do diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias.
Em depoimento à I em 1º de julho, o policial militar Luiz Paulo Dominguetti Pereira — que se definiu como representante da Davati Medical Supply — afirmou que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose do ex-diretor Dias em troca de contrato de venda de vacinas AstraZeneca com o ministério.
O pedido de propina, de acordo com o vendedor, foi feito em fevereiro, em jantar no restaurante Vasto, em um shopping em Brasília, onde esteve presente o coronel Blanco, que o teria apresentado a Dias.
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O ex-diretor Dias, que recebeu voz de prisão ao final de seu depoimento aos senadores no dia 7 de julho, afirmou, inicialmente, que seu encontro com Dominguetti e Blanco no restaurante em Brasília foi casual, mas depois assumiu - a partir de áudios exibidos na comissão - que o coronel sabia que ele estaria no local.
Já Cristiano Carvalho, que também se apresentou à I no dia 15 de julho como vendedor da Davati no Brasil, disse que Dominguetti usou o termo “comissionamento” quando se referiu à reunião onde teria sido feito o pedido de propina. Dias e Dominguetti tiveram novo encontro no dia seguinte - 26 de fevereiro - no Ministério da Saúde.
Vários senadores, entre eles Alessandro, Eduardo Braga (MDB-AM), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Fabiano Contarato (Rede-ES), Humberto Costa (PT-PE) e Rogério Carvalho (PT-SE), manifestaram perplexidade com o relato dos depoentes, assim como estranharam o intervalo de menos de 24 horas entre o encontro no restaurante e a reunião no ministério.
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