Por:Jornal NC - Publicado em 09/03/2023 1673x
As parlamentares mulheres ocupam apenas 5,5% dos cargos de lideranças partidárias na Câmara dos Deputados e 10,5% no Senado Federal. Um líder partidário ocupa um cargo de destaque por ser o responsável por falar em nome da bancada no Legislativo e também por ter mais influência nas negociações internas e junto ao Palácio do Planalto, por exemplo. Na prática, além de maior destaque, os líderes também concentram mais poder de barganha.A Câmara conta com 18 cargos de líderes atualmente, dos quais somente um é ocupado por uma mulher: a deputada Adriana Ventura (Novo-SP), representante de seu partido. Sendo assim, somente 5,5% das lideranças partidárias na Câmara estão nas mãos de mulheres.
Já no Senado, são 19 cargos de lideranças, dos quais dois tem mulheres à frente: a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), no bloco parlamentar Resistência Democrática – formado por PSD, PT e PSB –, e a senadora Tereza Cristina (PP-MS), com a bancada do PP. A situação demonstra que somente 10,5% das lideranças no Senado estão sob o comando de mulheres. Eliziane Gama é ainda a líder da bancada feminina no Senado. A previsão é que uma nova senadora ocupe o posto a partir das próximas semanas. Em outubro do ano ado, 91 mulheres foram eleitas deputadas federais. Atualmente, porém, devido a licenças para ocupar outros cargos, como ministérios e secretarias estaduais, 87 estão em exercício.
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Dessa forma, elas são 16,9% da Câmara. O Senado tem hoje 15 senadoras dentre os 81 parlamentares. Um percentual de representatividade de 18,5%, bem distante dos mais de 51% que as mulheres representam no país em termos estatísticos, segundo dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em outubro, quatro mulheres foram eleitas nas 27 vagas disponíveis ao Senado. Quando se analisa a situação das deputadas e senadoras em cargos de vice-lideranças no Congresso, as mulheres estão em maior número. A representatividade, porém, continua abaixo da proporcionalidade que há no Congresso e na própria população. Dos 19 cargos de vice-lideranças na Câmara, quatro são ocupados por mulheres, o que representa 21%.
Fernanda Melchionna (PSOL-RS) e Erika Hilton (PSOL-SP) são vice-líderes da federação entre PSOL e Rede na Casa, enquanto Ana Paula Lima (PT-SC) e Maria Arraes (Solidariedade-PE) são vice-líderes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Senado conta com nove cargos de vice-lideranças, em que duas mulheres ocupam três cargos, o que significa uma proporcionalidade de 33,3%. A senadora Professora Dorinha Seabra (União Brasil-TO) é vice-líder do bloco parlamentar Democracia – formado por União Brasil, MDB, Podemos, PDT, PSDB e Rede – e do próprio União. Ana Paula Lobato (PSB-MA), por sua vez, é vice-líder do PSB na Casa.
Nesta quarta-feira (8), data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Senado vai promover uma sessão especial em homenagem à data e a mulheres que contribuíram para a paridade de gênero, de alguma forma. Entre as agraciadas com uma premiação estarão a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, e a primeira-dama Rosângela Silva, mais conhecida como Janja. A Câmara deve votar em plenário projetos ligados ao combate à violência contra a mulher, ao assédio sexual e à desigualdade de gênero.
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