Por:Jornal NC - Publicado em 08/02/2024 6g4d1c
Os incêndios que atingem a região turística costeira de Valparaíso, no centro do Chile, já deixaram pelo menos 122 mortos, número que pode aumentar à medida que os bombeiros combatem os cerca de 40 focos de fogo. O presidente Gabriel Boric afirmou que o país enfrenta uma “tragédia de grande magnitude”. Segundo as autoridades, centenas de pessoas continuam desaparecidas, o que faz prever que o número de mortos aumente, à medida que os corpos são encontrados nas encostas e nas habitações devastadas pelas chamas. Os incêndios, que ganharam força, ameaçam os arredores de Viña del Mar e Valparaíso, duas cidades costeiras muito procuradas pelos turistas.
O Serviço Médico Legal do Chile confirmou que, até agora, pelo menos112 pessoas morreram. No sábado, o número era 51. Imagens da Reuters captadas por drone na área de Viña del Mar mostram bairros inteiros queimados com os moradores a vasculhar os escombros. As autoridades chilenas decretaram recolher obrigatório nas áreas mais afetadas (Viña del Mar, Limache, Quilpué e Villa Alemana) e enviaram 1.300 militares para ajudar os cerca de 1.400 bombeiros a conter a propagação do fogo, enquanto aviões despejam água para tentar apagar as chamas. Segundo o presidente chileno, o recolher obrigatório ajudará a libertar as estradas e permitirá que os veículos de emergência cheguem às áreas afetadas. Apesar de os incêndios florestais não serem incomuns durante o verão no hemisfério sul, a letalidade deles se destaca, tornando-os a pior catástrofe nacional no Chile desde o terremoto de 2010, em que morreram cerca de 500 pessoas.
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O governo decretou estado de emergência e dois dias de luto nacional e frisou que o país deve se preparar para más notícias. “O número de mortos vai aumentar, sabemos que vai aumentar significativamente”, avisou o presidente nesse domingo, durante visita a Quilpué, nos arredores de Viña del Mar, na região de Valparaíso, onde foram notificadas todas as mortes. “É o Chile como um todo que sofre e chora os nossos mortos”, afirmou o presidente em discurso à nação. “Estamos enfrentando uma tragédia de grande magnitude” e iremos disponibilizar “todos os recursos necessários”. Boric procurou rear recursos para as zonas mais afetadas, muitas das quais são populares entre os turistas. “Estamos juntos, todos nós, a lutar contra a emergência.
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